sexta-feira, 30 de maio de 2008

Escândalo do Metrô: ruim para o PSDB

PSDB e Alstom: ligação perigosa - O Estado informa que o Ministério da Justiça recebeu documentos do Ministério Público da Suíça sobre o suposto esquema usado pela multinacional francesa Alstom para repassar propinas a autoridades do governo de São Paulo entre 1998 e 2001. Pela investigação suíça, a Alstom enviaria o dinheiro para empresas offshore, em paraísos fiscais, para pagamentos com base em trabalhos de consultoria de fachada. Uma delas, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, chegou a receber 21,8 milhões de francos (R$ 8,7 milhões). Nenhum integrante da administração tucana à frente do Estado na época foi citado nos relatórios, mas alguns tinham muita proximidade dos contratos com a Alstom. Naquele período, os secretários estaduais de Energia, que tinham sob sua responsabilidade a Eletropaulo (empresa que mantinha contratos com a Alstom), foram David Zylberstajn (então genro de FHC); Andrea Matarazzo, atual secretário de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo e aliado de José Serra; e Mauro Arce, atual secretário estadual de Transportes. As investigações podem confirmar que nenhum deles tenha tido conhecimento desse esquema, mas é inegável que o escândalo da Alstom, se bem utilizado pelos adversários do PSDB, tem um razoável potencial de atrapalhar as pretensões tucanas no Estado.

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