Essa é para quem toma remédios:
As pressões dos Estados Unidos para que os países da região endureçam as suas leis de propriedade intelectual através dos tratados de livre comércio serão o tema predominante da Assembléia anual da Associação Latino-americana de Indústrias Farmacêuticas (Alifar), que deliberará em Guaiaquil, no Equador, a partir de segunda-feira, anteciparam porta-vozes do evento. A assembléia denunciará também a falsificação de uma patente da Aventis Sanofi na República Dominicana para estender o seu monopólio de mercado, e a ofensiva judicial patrocinada pelas embaixadas dos Estados Unidos para obter sentenças favoráveis às suas empresas multinacionais.
Com a presença de delegações de 15 países, a Alifar reiterará as suas críticas aos Estados Unidos por ter incluído Chile, Venezuela e Argentina na "Lista Negra" que lançada anualmente por Washington sobre os países que supostamente violam a propriedade intelectual, que também incluem China, Rússia e Índia. Porta-vozes da Alifar destacaram que a pressão dos Estados Unidos é muito intensa nesse momento contra o Peru, já que a partir da recente aprovação do Tratado de Livre Comércio entre ambos países, exige que o Peru modifique o seu regime de patentes, que por sua vez está baseado na resolução 486 da Comunidade Andina.Devido a essa pressão dos Estados Unidos, o Peru pediu recentemente à Comunidade Andina que modifique a legislação sobre a propriedade intelectual que compartilha com os seus países-membros. "Esse pedido é um tema sensível, já que Equador e Bolívia se recusam, mas a Colômbia estaria de acordo, porque antes do fim do ano aspira assinar o seu tratado de livre comércio com Washington", explicaram os representantes dos laboratórios nacionais. (ANSA)
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