O ex-prefeito de Ribeirão Preto, Gilberto Maggioni, pediu desfiliação do PT. Ele diz que nunca mais quer ser alvo de tantos processos quanto foi, acusado de corrupção: pelo menos 18 ações.
Duas dessas ações referem-se às denúncias de Rogério Buratti, que o acusa de ter recebido R$ 50 mil em propinas da Leão e Leão, empresa que seria líder da máfia do lixo criada pelo ex-ministro Antonio Palocci.
Maggioni tem sido assediado por Guilherme Afif Domingos, do DEM, para reiniciar carreira política. Rejeita e diz que vai cuidar de suas lojas de tintas: desiste do PT, mas continua amigo e leal a Palocci.
E em se falando de Leão e Leão, o prefeito de São José do Rio Preto, Waldomiro Lopes, recuou depois de anunciar que iria romper contrato de coleta de lixo com a empresa. Admite que não tem, por enquanto, embasamento legal para desfazer o contrato. O governo riopretense quer manifestação do Ministério Público para tomar a medida. Há quem diga que tudo é jogo de cena.
Mas a Polícia Ambiental da cidade descobriu, na segunda-feira à noite, em caminhão contratado pela Leão, um líquido ainda não identificado. O laudo vai aferir se era chorume (resíduo líquido do lixo). A empresa mostrou autorização para transportar o material até a lagoa de tratamento em Potirendaba. Há suspeita de que que o caminhão estaria despejando o material numa boca-de-lobo de Rio Preto.
A Leão Leão garante que participa de nova licitação se a prefeitura rescindir o contrato atual de R$ 61,2 milhões. A multa por rescisão pode chegar a R$ 12 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário