segunda-feira, 18 de maio de 2009

São mais 69 os mortos pela ditadura no Brasil

Um abrangente estudo sobre assassinatos de opositores ao governo e militantes da esquerda armada durante a ditadura (1964-1985), elaborado pelos próprios familiares e lançado em forma de livro em abril último, acrescentou 69 novos casos aos já conhecidos e admitidos pelo governo federal. O número final ficou em 426 mortos e desaparecidos políticos dentro e fora do país no período. Há dois anos, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos narrou 357 casos de mortos e desaparecidos no livro "Direito à Memória e à Verdade", segundo as contas feitas pelos familiares. Um dos suicídios supostamente montados pelo aparelho repressor é o do espanhol Miguel Sabat Nuet, morto por enforcamento no Dops de São Paulo. Seus familiares, finalmente localizados após 34 anos, deverão receber os restos mortais exumados no decorrer de investigação lançada pelo Ministério Público Federal. Noticiou o jornal Folha de S. Paulo.

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