terça-feira, 23 de junho de 2009

Citricultores de Taquaritinga correm risco de perder a produção

Sem ter para quem vender, os produtores de laranja da região de Taquaritinga estão deixando a fruta no pé. Os pomares carregados são cenário comum em toda a região, mas o tempo da colheita está se aproximando e faltam compradores, o que faz com que as frutas apodreçam no pé. De acordo com o Sindicato Rural de Taquaritinga, metade dos 7 mil produtores da região está sem contrato este ano.O citricultor Luiz Fernando Cazari tem 25 mil pés em seu sítio, no distrito de Guariroba. Parte da produção, que amadureceu de forma precoce, já está no chão, comprometendo 15% da sua safra. Cazari não tem contrato com nenhuma indústria de suco e, das cinco existentes no Estado de São Paulo, apenas uma está comprando a fruta.De acordo com o produtor, o valor pago – R$ 3,50 a caixa de 42 quilos - não tem compensado os custos de produção, já que os gastos com colheita, transporte, defensivos e pagamento de impostos chegam a R$ 12 por caixa.O citricultor da região de Itápolis, Humberto Francisco Nucci, passa pelo mesmo problema. A indústria para a qual vendia não quis renovar o contrato e ele não teve resposta das outras empresas.Segundo o presidente do Sindicato de Taquaritinga, Marco Antônio dos Santos, há a expectativa de que as indústrias, que voltam a moer a laranja no início de julho, comprem a produção da safra que está sendo iniciada, mas ainda não há definição de preço. (EPTV)

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