A polícia de Pirassununga afirmou, na tarde desta sexta-feira (5), que a viúva do usineiro Flávio Baldin Filho tinha interesse na herança do marido. Na manhã desta sexta-feira (5), a polícia prendeu a quadrilha de cinco pessoas acusadas de envolvimento na morte de Baldin, em fevereiro deste ano.
De acordo com a polícia, Rafael Guimarães do Nascimento, preso em Diadema, na grande São Paulo, confessou o crime. Ele foi contratado por um casal de primos de Josiane, que não teve a identidade divulgada. A polícia encontrou provas da participação deles no crime e os prendeu em Pirassununga. “Foram eles que fizeram o contato para que os mandantes conseguissem o assassinato”, afirmou o delegado Tabajara Zuliani dos Santos.
O delegado de Pirassununga, Coligni Luciano Gomes, disse que Josileine Aparecida dos Santos é suspeita de pagar R$ 20 mil pela morte do marido. Ela teria simulado um assalto para levá-lo até os assassinos. “Havia o interesse dela ficar com a herança. Um motivo torpe e cruel”, destacou.
Josileine e o amante, Rodrigo Vilella da Silva, foram presos em Peruíbe, litoral de São Paulo. Segundo a polícia, Silva trabalhava como porteiro do condomínio onde o empresário morava.
No final da tarde, os suspeitos chegaram em carros separados na delegacia de Pirassununga. A polícia e o advogado da viúva ainda estão acompanhando o depoimentos dos envolvidos.
O corpo do usineiro foi encontrado dentro do carro dele, em 18 de fevereiro, em uma estrada rural entre Pirassununga e Aguaí. Flavio era diretor e um dos donos de uma usina que produz álcool, açúcar e energia a partir do bagaço da cana. Foram levados o celular e a carteira da vítima. Na época o caso foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte, mas a polícia já acreditava que esse não era o motivo do crime. (EPTV)
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