quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Em Baurú, Prefeito decide comprar a estação
O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) e o presidente da Câmara Municipal de Bauru, Pastor Luiz Carlos Barbosa (PTB), acertaram, ontem, durante viagem para São Paulo, a compra da antiga estação ferroviária, para funcionamento dos dois poderes. Na noite anterior, uma reunião entre os integrantes do G 9 havia decidido pela mudança do Legislativo para o imóvel.O prefeito confirmou que vai publicar decreto de utilidade pública do imóvel e acertar a compra parcelada junto ao Sindicato dos Ferroviários, a partir de 2010. O valor em negociação é de algo em torno de R$ 6,3 milhões. A administração também se compromete em realizar a reforma básica do imóvel, com atualização elétrica, hidráulica e de estruturais principais. A medida permitiria ao Legislativo, por sua vez, reduzir a despesa com nova sede, sem necessidade de consumir R$ 5 milhões do Orçamento para comprar ou construir um imóvel.Pastor Luiz Barbosa (PTB) considera que a redução da despesa permite à Câmara iniciar a revitalização da área central e dar destino final ao patrimônio histórico. “Nós conversamos bastante com os vereadores (G-9) e decidimos que esta é a melhor opção, inclusive por ser um prédio histórico para a cidade de Bauru”, afirma o chefe da Câmara. O posicionamento é o mesmo da Mesa Diretora da Casa, composta pelo petebista e também pelos vereadores Fabiano Mariano (PDT) e Paulo Eduardo de Souza (PSB).Para viabilizar a compra do prédio, avaliado pela Caixa Econômica Federal (CEF) em R$ 6,3 milhões, o Legislativo quer reduzir o investimento de sua parte em cerca de R$ 3,5 milhões previstos no Orçamento de 2010. A presidência da Casa assina emenda ao Orçamento reservando R$ 5 milhões para a construção de um novo prédio.A proposta ainda será votada, mas já conta com aval da maioria simples dos parlamentares. “O que sobraria, cerca de R$ 1,5 milhão, nós investiremos em melhorias no espaço que a Câmara ganhará na estação ferroviária”, diz Pastor Luiz.Rodrigo Agostinho reforça que o custo da reforma principal, a ser assumido pela prefeitura, não vai exigir os R$ 4.798.667,78 avaliados pela CEF, conforme adiantou ontem o JC. “Este estudo é para reforma ampla, com instalações de alto padrão para o banco federal, que pretendia ocupar o prédio. Não temos recursos para reformar o prédio inteiro e também não precisa isso. Vamos comprar parcelado e reformar a parte que precisa, para a Câmara poder escolher onde se instala na estação e departamentos da prefeitura”, reforça o prefeito.
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