Foi nomeado o interventor do Hospital de Base da Baurú, que assume a entidade com plenos poderes após liminar solicitada pelo 3º promotor de Justiça Cível e de Fundações, José Carlos Carneiro de Oliveira, ser concedida no sábado pela juíza Rossana Teresa Curioni Mergulhão. Fábio Teixeira, o interventor, vai modificar a administração da entidade, adotando práticas como a prestação de contas – o que, segundo investigação, era dificultada pelo presidente afastado, Joseph Saab. A diretoria afastada, seis elementos comandados por Joseph Saab, acusada de irregularidades, foi presa pela Polícia Federal, mas solta 24 horas depois. Fábio Tadeo Teixeira destaca que a sua principal intenção é comandar as adequações necessárias para tornar a AHB (entidade privada de caráter filantrópico) uma Organização Social de Saúde. O interventor admite que o atendimento do Hospital de Base, vinculado à AHB, é falho e destaca a intenção de reestruturar tudo. O Ministério da Saúde deve mandar, nas próximas semanas, peritos do Departamento Nacional de Auditoria para fazer o levantamento das contas da AHB (Associação Hospitalar de Bauru). A solicitação será feita pelo procurador federal, Fabrício Carrer. As investigações agora dependem de análises técnicas das contas da entidade. A Secretaria Estadual de Saúde, que não se pronunciou até agora. Foram solicitados dados sobre o repasse de verbas públicas para a instituição, que teve sua diretoria envolvida em um escândalo milionário de suposto desvio de verbas e até falsificação de guias do SUS, com duplicação de atendimento não realizado, principalmente no setor de Bucomaxilo, onde trabalhava Marcelo Saab, um dos acusados e filho de Joseph.
O ex-presidente da entidade, Joseph Saab, seu filho Marcelo Saab, o diretor financeiro e superintendente, Vladimir Scarp, o diretor clínico Samuel Fortunato, o conselheiro e advogado Célio Parisi e a supervisora Maria Lúcia Saab (cunhada de Joseph) são suspeitos de participar de um suposto esquema de desvio de verbas que inclui suspeita sobre destinação de R$ 16 milhões de empréstimo bancário. As investigações começaram há seis meses.
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