O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) vetou a marcha da maconha que seria realizada no domingo (23/5) no parque do Ibirapuera. Com o veto, a marcha transformou-se em uma marcha da "mordaça". Segundo a decisão, os manifestantes não poderiam se pronunciar em favor da legalização da erva, sob pena de serem presos e processados por apologia ao crime. Em protesto, os cerca de 300 participantes presentes ao evento, segundo a PM, resolveram amarrar camisetas ao redor da boca. A ex-subprefeita da Lapa Soninha Francine foi à manifestação e acusou a Justiça de estar caluniando o movimento de legalização."A Justiça está imputando ao movimento uma intenção equivocada", afirmou.
Informações veiculadas no jornal Folha de S.Paulo
Nilza,
ResponderExcluirAbsurda a proibição da Marcha em São Paulo. Alegam que a Marcha faz apologia ao uso, ao crime, e o GAERPA (Grupo de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes de São Paulo) do Ministério Público é o autor dos pedidos de proibição. A Marcha ja acontece no Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Vitoria, Porto Alegre, Florianopolis, Curitiba, Belo Horizonte, Natal, Brasilia. Mas em São Paulo é proibida e acusada de promovor a "balbúrdia social", segundo o processo. Nos acusam de tentar iludir a população. Como debater a politica de drogas sem poder falar sobre drogas? Como tentar mudar uma lei se a expressão popular é proibida? Liberdade de expressão já!
Concordo plenamente com você. Qualquer coisa, inclusive a política de drogas, só acontece de forma positiva quando são enterrados moralismos canhestros e a hipocrisia.
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