segunda-feira, 24 de maio de 2010

Telefones grampeados pela Justiça

Existem 10,5 mil interceptações telefônicas oficiais no País decretadas pela Justiça nos Estados e pela Justiça Federal. O foi divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).A grande maioria dessas interceptações foi ordenada por magistrados estaduais. A Polícia Federal, que se reporta à Justiça Federal, realiza monitoramento de comunicações em 391 casos, informou o diretor-geral da corporação, Luiz Fernando Corrêa.O CNJ mantém controle sobre o número de escutas para evitar abusos. O mapa do CNJ inclui dados dos 27 Tribunais de Justiça e dos cinco Tribunais Regionais Federais, onde atuam 8.557 juízes exclusivamente com competência para ações criminais e 5.709 com atribuição mista - atuam em varas que conduzem processos de natureza penal e cível. Os registros do CNJ indicam que o Paraná é o Estado com maior número de interceptações porque tanto a Justiça estadual quanto a federal lidam com repressão ao contrabando, tráfico de drogas e roubo de carros.Em 2008, a CPI dos Grampos tentou acabar com o uso dessa ferramenta de investigação, divulgando que haviam no país, naquele período, mais de 400 mil interceptações.

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