O promotor de Justiça José Carlos Blat ofereceu à Justiça, nesta terça-feira (19), denúncia (acusação formal) contra seis pessoas, todas dirigentes e ex-dirigentes da Cooperativa BANCOOP por crime de formação de quadrilha ou bando, estelionatos e tentativas de estelionato, falsidade ideológica e crime de lavagem de capitais por desvios de recursos no total aproximado de R$ 70 milhões e prejuízo de aproximadamente R$ 100 milhões a cooperados que não receberam suas unidades habitacionais.
A denúncia, de 81 laudas, é resultado de investigação criminal baseada em depoimentos, relatórios do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Estado de São Paulo e milhares de documentos fiscais, bancários e contábeis.
Foram denunciados o ex-presidente da BANCOOP, João Vaccari Neto, além de Ana Maria Érnica, Tomás Edson Botelho Fraga, Leticya Achur Antonio, Henir Rodrigues de Oliveira e Helena da Conceição Pereira Lage.
Vaccari Neto, Ana Maria Érnica, Tomas Botelho foram denunciados por formação de quadrilha, estelionato consumado (1.133 vezes), estelionato tentado (2.362 vezes), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A advogada Leticya Achur Antonio foi denunciada por formação de quadrilha, estelionato consumado (1.133 vezes), estelionato tentado (2.362 vezes) e falsidade ideológica. O promotor denunciou Henir Rodrigues de Oliveira e Helena da Conceição Pereira Lage por formação de quadrilha.
A denúncia foi oferecida ao juiz da 5ª Vara Criminal da Capital. Nela, o promotor José Carlos Blat também requer a quebra dos sigilos bancários e fiscal de João Vaccari Neto e Ana Maria Érnica, além da indisponibilidade de bens e valores de três denunciados.
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