Bem que o Gabriel Chalita tentou. Mas ele não conseguiu impedir a promotoria
paulista de investigar as acusaões, pelo analista de sistemas Roberto Grobman,
de ter recebido R$ 50 milhões em propina do grupo educacional COC e de outras
empresas quando comandou a Secretaria de Educação em São Paulo, em troca de
benefícios e favorecimento em contratos com o governo.
De acordo com o denunciante, o então secretário teria recebido do COC sete
computadores, uma TV de plasma, dois smartphones e um iPod, e que seu adjunto
teria recebido 10 computadores e caixas de uísque. Outra denúncia é a de que
ele havia cobrado propina de 25% para que a Fundação para o Desenvolvimento da
Educação (FDE) firmasse um contrato fraudulento de fornecimento de antenas
parabólicas. O Tribunal de Contas do Estado afirma que o governo pagou pelas
antenas parabólicas, mas não recebeu o equipamento.