quarta-feira, 23 de abril de 2008
O aborto e a Igreja
Até a metade do século 19, a Igreja Católica considerou que o embrião não se torna um ser vivo até o 40º dia após a concepção e que o aborto apenas é homicídio a partir desse momento. É o que diz Tomás de Aquino [cerca de 1225-74], o teólogo que possui a maior autoridade na Igreja Católica, é o que repetem Sixto 5º e Gregório 14 e é o que ensina o catecismo romano de Pio 4º e Pio 5º. E, se desde então a Igreja Católica mudou de opinião, não foi por razões teológicas, mas, como diz Bento 16, pelas interpretações que a Igreja faz da Ciência.
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