quarta-feira, 22 de abril de 2009

Manipulações grosseiras que dão vergonha de ser jornalista

Folha de São Paulo: Dilma Rousseff diz que a Folha de S. Paulo falsificou documento que ilustra matéria publicada dia 05/04, com o título “Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim”. A ficha em que ela aparece qualificada como “terrorista/assaltante de bancos”, com um carimbo de “capturado” sobre sua foto, é uma “manipulação recente”, segundo a ministra. A reportagem já fora desmentida pelo jornalista Antonio Roberto Espinosa, ex-comandante da Vanguarda Popular Revolucionária e da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, uma das fontes consultadas pela repórter Fernanda Odilla. A Folha diz que “escalou repórteres para esclarecer o caso e publicará o resultado dessa apuração numa próxima edição”.

Rede Globo:
Um dos jornalistas envolvidos no confronto MST X jagunços de Daniel Dantas, no Pará, negou categoricamente, no jornal da Band, a versão de cárcere privado, "escudo humano" e outras similitudes veiculada pela Globo sobre o episódio. Aliás, as imagens do confronto contradizem a versão da Globo, de que os repórteres terim sido feitos reféns. O que se vê no vídeo é que o cinegrafista, antes do início do conflito, etava filmando ao lado dos sem-terra. No momento em que os sem-terra pularam a cerca, o cinegrafista filmou de uma posição lateral, escolhida fora de qualquer linha de fogo. No momento do tiroteio, e cinegrafista estava do lado dos seguranças da fazenda durante o conflito. Também é bom destacar que os repórteres chegaram ao local de carona num avião da Agro Santa Bárbara. Dá para entender porque nenhuma entidade de defesa de jornalistas, por mais corporativa que fosse, saiu em defesa das pseudo-vítimas?

Rede Globo: Um cinegrafista da Globo é escalado para cobrir problemas conseqüentes de uma greve numa das estações de trens metropolitanos. Flagra uma briga entre passageiros e guardas desarmados da estação. Um desses guardas (claro que sem razão) tira o apito do pescoço e revida, com o barbante do apito, uma cusparada que recebera do passageiro. Na edição da Globo, o cordão do apito ganha o nome de chicote.

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