domingo, 31 de maio de 2009

65% das obras foram esquecidas pela prefeitura paulista

Das 20 maiores obras estruturais em andamento em São Paulo - intervenções viárias, drenagens, edificações e ações urbanísticas -, apenas duas estão dentro do prazo estipulado em contrato. Treze se encontram atrasadas (65% do total) e cinco - embora apresentadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) como em andamento - nem sequer saíram do papel (e, apesar disso, ainda podem ser concluídas em tempo). Variando entre 6 meses e 8 anos, estão atrasadas a reconversão urbana do Largo da Batata; a Biblioteca Mário de Andrade; a Ponte do Limão; os complexos viários do Jaraguá e Padre Adelino; os Viadutos do Café e da Beneficência Portuguesa; os CEUs Jaguaré, Uirapuru e Heliópolis; e as drenagens dos Córregos Aricanduva, Poli e Desportivo da Penha. Embora estejam com projetos aprovados e contratos assinados, algumas obras ainda não foram iniciadas. São elas: a última etapa do prolongamento da Avenida Radial Leste, a recuperação da Cracolândia - Nova Luz -, a extensão da Avenida Jornalista Roberto Marinho e as reformas da Casa Número 1 e do Beco do Pinto. Atrasadas, algumas obras ainda apresentam um aumento do custo inicialmente previsto. A drenagem do Córrego Aricanduva, por exemplo, sairia por R$ 97,6 milhões - com previsão de entrega em 3 anos, 2 meses e 15 dias -, conforme contrato de 2004. A última estimativa, entretanto, avalia a obra em R$ 132,5 milhões. Um aumento de 35,7%. Os CEUs atrasados tiveram um reajuste de 18,5%. A reportagem solicitou à Siurb informações sobre atrasos e reajustes de todas as maiores obras. Os dados das obras viárias e ações urbanísticas não foram fornecidos. (do Estadão).

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