sexta-feira, 29 de maio de 2009

A ditadura dos motoristass da Câmara de Rio Preto

O Ministério Público (MP) vai abrir inquérito para apurar a conduta dos motoristas efetivos da Câmara de Vereadores de Rio Preto. Eles recebem salários que variam de R$ 4,5 mil a R$ 9 mil e se recusam a trabalhar. Além disso ameaçam vereadores e assessores de denunciar saídas irregulares. Enquanto um motorista terceirizado, com salário de R$ 1,4 mil, realizou 370 saídas com os carros do legislativo nos primeiros quatro meses deste ano, no mesmo período o motorista efetivo Hércules Gorla, que recebe salário de R$ 4,5 mil, saiu apenas 17 vezes com os veículos. Outro motorista efetivo, Oronisio Borges, com salário de R$ 9 mil, fez realizou só 28 saídas nos primeiros quatro meses de 2009. Com salário de R$ 8,2 mil, o motoristas efetivo Antonio Sanches Stramasso realizou 82 saídas com vereadores e assessores. Ele apresentou um atestado médico à Câmara alegando impossibilidade de realizar viagens para fora da cidade. Além dos três efetivos, a Câmara tem ainda cinco motoristas terceirizados. Dividindo o salários deles dos quatro meses com o número de atendimentos, é possível calcular o custo de cada saída. Enquanto cada uma das 370 viagens do motoristas terceirizado custou cerca de R$ 15, cada uma das 28 saídas de Oronísiou custou aos cofres públicos R$ 1,2 mil.

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