segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Sete cidades da região Central do estado de São Paulo têm aterros irregulares
Sete cidades da região Central mantêm aterros sanitários em condições inadequadas, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A secretaria do Meio Ambiente intensificou a fiscalização e os locais podem ser interditados.Em São Sebastião da Grama, o material descartado, que no início do ano ficava exposto, agora é coberto com terra. Apesar disso, ainda sobram restos de alimentos ao ar livre, o que atrai muitos urubus. Durante muitos anos, as aves atrapalharam a plantação de repolho ao lado do lixão.Além do prejuízo e do mau cheiro, o lixão representa uma ameaça à saúde, pois o lixo hospitalar, que deveria receber tratamento especial, está sendo queimado a céu aberto. Em meio às cinzas, ampolas, máscaras, vidros e caixas de remédios.A prefeitura foi informada sobre o flagrante e explicou que algumas medidas já foram tomadas para evitar o descarte indevido de seringas e medicamentos. “Já fiz um levantamento no município de todas as áreas de saúde e esse lixo será destinado a uma empresa especializada na coleta”, destacou o prefeito Emílio Bizon.A cidade já conseguiu a aprovação da Cetesb e as licenças ambientais necessárias para a construção de um novo aterro sanitário, mas, segundo a prefeitura, as obras não começaram porque a verba ainda não foi liberada pelo governo.Um levantamento da Cetesb mostrou que, além de São Sebastião da Grama, Itobi, Mococa, Pirassununga, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Cruz da Conceição e Vargem Grande do Sul também apresentam irregularidades.Para acabar com o problema, a secretaria estadual do Meio Ambiente criou uma força tarefa para fiscalizar e avaliar a situação dos aterros sanitários. Os que estiverem irregulares serão interditados. “Ou vão operar novas situações ou vão dispor os resíduos aterro licenciado em locais próximos. Não dá mais para funcionar essas fábricas de urubus no estado de São Paulo”, explicou o secretário do Meio Ambiente Xico Graziano.Em Itobi, o lixão passou por melhorias. Cerca de 80% dos resíduos que ficavam a ceú aberto foram prensados e recobertos com entulho e terra, mas ainda há alguns problemas. “Nós temos todas as licenças. A única coisa que falta são as verbas para a construção”, disse a arquiteta Alessandra Rodrigues Gusmão Silva.A prefeitura já recebeu a autorização da Cetesb para a construção de um novo aterro, mas ainda aguarda a verba do governo para o início das obras.As prefeituras de Mococa, Pirassununga e Santa Cruz das Palmeiras informaram que já estão adequando os aterros. A de Vargem Grande do Sul afirmou que um investe na construção de um novo. Em Santa Cruz da Conceição, a prefeitura informou que não tem dinheiro para fazer um aterro e, por isso, o lixo é levado para Leme.
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