sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Polícia tem quatro suspeitos de atirar em sindicalista
A Polícia Civil de São Carlos tem quatro pessoas suspeitas de ter participado do atentado contra o sindicalista Élio Neves, presidente da Federação dos Empregados Rurais do Estado de São Paulo (Feraesp), há um mês. No dia 24 de agosto, Neves foi atingido por um tiro, enquanto dormia, depois do almoço, em um sítio que possui, em Guarapiranga, distrito de Ribeirão Bonito. Detalhes da investigação não foram informados porque o caso corre em segredo de Justiça. A informação é de que já existam elementos suficientes para que seja pedida a prisão dos possíveis suspeitos com ligações tanto pessoais quanto profissionais com o sindicalista, mas ainda não há data para isso.Os policiais civis aguardam a coleta de novas provas para, depois, pedir a prisão preventiva dos suspeitos. Essa medida faria as quatro pessoas aguardarem detidas até o fim da investigação. Hoje, as provas – ainda frágeis - seriam suficientes somente para que fosse requisitada a detenção temporária por, no máximo, 30 dias. Outra espera é pela retirada do projétil ainda alojado no pescoço do sindicalista. Só depois da retirada será possível fazer o exame de balística com o revólver calibre 38 encontrado próximo ao sitio, no começo do mês. O delegado seccional acredita que a arma encontrada a pouco mais de 300 metros do local do crime seja mesmo a que foi usada no atentado. O laudo pericial mostrou que as munições eram antigas e uma delas ficou presa no cano do revólver, entupindo-o e impossibilitando mais disparos. Isso teria impedindo que Élio Neves levasse o segundo tiro. Na ocasião, segundo a ex-mulher de Neves, Silvia de Castro, dois homens entraram no sítio, a renderam, mandaram-na correr e atiraram contra ele.
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