O novo presidente da Telebrás, Rogério Santanna, informou que o governo federal poderá contratar, sem licitação, os serviços da estatal. As teles veem a decisão com preocupação, já que o mercado de serviços demandados pela Administração Federal é grande. O governo pode contratar a Telebrás sem licitação, porém, a estatal deve fazer licitações para contratar bens e serviços. Dentre elas, a mais importante será a da empresa (ou consórcio de empresas) que irá fornecer os equipamentos e operar a rede de fibras óticas no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) - que motivou a reativação da Telebrás.A estatal receberá R$ 3,22 bilhões do Tesouro Nacional, nos próximos cinco anos, para colocar o PNBL em prática. É sabido que a Telebrás dará prejuízo nos próximos três anos.
A estimativa é que o investimento no Plano chegue à R$ 6 bilhões. Além do dinheiro vindo do Tesouro, os R$ 2,5 bilhões restantes viriam com o lucro da própria estatal de banda larga, a partir de 2013.Primeiramente, o governo tinha a intenção de levar banda larga a 300 cidades, ainda este ano, mas reduziu para 100 cidades. O objetivo de atingir 23 capitais passou para 17 e os pontos públicos, que seriam 150, ficarão em 100. Assim, a internet chegaria a 39,8 milhões de domicílios - hoje esse número e de 11,9 milhões.A ideia básica do governo é usar as redes de fibras óticas da estatal para oferecer transporte de dados em alta velocidade no atacado (para empresas). A expectativa é que, com a oferta da rede, surjam novas empresas para competir com as atuais ofertantes de internet em banda larga (operadoras de telefonia fixa, celulares e a Net). A Telebrás não prestará o serviço diretamente, mas contratará empresas privadas que forneçam os equipamentos e façam a manutenção e operação.
Com informações da Folha de S.Paulo.
Redação Adnews
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