Está diminuindo o número de queimadas para a colheita da cana-de-açúcar no interior do estado de São Paulo. A constatação foi obtida através do Canasat, projeto desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que realiza o mapeamento das áreas de cultivo da cana. De acordo com o último levantamento, feito durante a safra de 2009, cerca de 56% da colheita já é realizada por máquinas. Em 2008, esse percentual não chegava a 50%.A pressão política para que os plantadores abandonem as queimadas e adotem a mecanização pode ser apontada como um dos principais motivos desse avanço.
Pelo Projeto de Lei que disciplina as queimadas, o fim do método deverá acontecer até 2014, de forma gradual. Até o final deste ano, nos terrenos de até 150 hectares e com declividade igual ou inferior a 12% (que permitem a adoção de técnicas de mecanização da atividade), 75% da área cortada deve ter sua queima eliminada. Para 2011, essa margem deve saltar para 85%, chegando a 100% em 2012. Para os terrenos onde a mecanização é inviável (que têm declividade superior a 12%), os prazos são: 55% até 2011, 75% até 2013 e, finalmente, 100% até 2014.
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