A Secretaria de Saúde de Rio Preto confirmou ontem o décimo óbito por dengue no município. A vítima é a dona de casa Selma Farah, 74 anos. Ela sofria de doença pulmonar crônica e era dependente de oxigênio havia oito anos. A idosa morreu por volta das 4h de sexta-feira, na Santa Casa, após sofrer uma parada cardiorres- piratória. No Parque Industrial, bairro onde a dona de casa morava, são 1.402 registros da doença, o que representa 13,6% do total de casos (10.258 desde janeiro) e três mortes.
Segundo o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, Luciano Lourenção, a secretaria tem procurado atender todos os pedidos de bloqueio. “Tentamos, na medida do possível, atender toda a população. Às vezes, não conseguimos fazê-lo imediatamente devido à alta demanda.”
Lourenção afirma que realizar a retirada dos criadouros ou o bloqueio depois da confirmação do caso não evita o óbito. “A própria família pode fazer a retirada dos criadouros. Não é preciso esperar o agente. Impedir que os resíduos acumulem água é mais importante que a nebulização. O veneno não é a solução.” No caso do Parque Industrial, os trabalhos de bloqueio já foram finalizados, de acordo com a assessoria da pasta. Os agentes realizaram arrastão e nebulizaram a área.
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