Quando decidem sobre a visibilidade de suas ações, os políticos sempre classificam saneamento básico como a última prioridade. Para eles, ninguém vê, e portanto não reconhece, o que vai sob a terra. É possível constatar o quanto essa idéia prejudica o Brasil com os resultados recentes do Instituto Trata Brasil, que os forneceu para o Ministério das Cidades. Ninguém faz saneamento básico e, quando faz, faz mal. A cidade paulista de Mogi das Cruzes foi a que apresentou o maior retrocesso na oferta de serviços de saneamento. O município caiu da nona para a 20ª posição, reduzindo o tratamento que abrangia 71% do esgoto gerado para 33%, entre 2007 e 2008. Houve redução dos investimentos também em Santo André, no ABC, e em Piracicaba, no interior paulista.
No litoral, o município do Guarujá passou a integrar a lista, em 2008, ao ocupar a 44ª posição. Lá, apenas metade da população é atendida, mostrando indicadores muito ruins e piores do que a média brasileira.
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