O deputado federal Vadão Gomes (PP) é o político da região de Rio Preto que apresentou maior evolução patrimonial entre as eleições de 2006 e 2010. O crescimento de bens dele e de outros 11 candidatos a deputado federal na região consta da base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os bens de Vadão Gomes (PP), que tenta a reeleição, tiveram reajuste de 438%. Na eleição passada, o patrimônio do parlamentar estava avaliado em R$ 35,7 milhões. Atualmente, os bens do deputado somam R$ 192 milhões.
A maior diferença está no valor da Fazenda Aparecida, em Estrela d’Oeste, que em 2006 foi avaliada em R$ 100 mil. Neste ano, Vadão declarou que ela vale R$ 100 milhões. Por meio da sua assessoria, o deputado contestou os números divulgados pela Justiça Eleitoral. Segundo a versão dos assessores, em 2006 a propriedade já valia R$ 100 milhões. Porém não é este o valor que foi declarado ao TSE.
A assessoria do candidato disse ainda que o aumento no capital do Frigorífico Estrela, que saltou de R$ 9,8 milhões para R$ 61,7 milhões, corresponde a uma reavaliação dos bens de Vadão feita anualmente. O mesmo ocorreu com o capital da empresa Vadão Transporte, que aumentou de R$ 1,4 milhão para R$ 16,9 milhão. “Essa reavaliação é um procedimento de rotina”, afirmou a assessoria do deputado.
O médico Eleuses Paiva, candidato a deputado federal pelo DEM, registrou acréscimo de R$ 1,2 milhão em seu patrimônio, que corresponde a um aumento de 19%. Em 2006, ele havia declarado bens no valor de R$ 6,4 milhões. Já neste ano o candidato acumula R$ R$ 7,6 milhões. A principal novidade na declaração de bens atual do médico é um apartamento em São Paulo, avaliado em R$ 520 mil.
Já os bens do deputado estadual Rodrigo Garcia (DEM), que tenta uma vaga na Câmara dos Deputados, saltaram de R$ 3,3 milhões para R$ 4,3 milhões. As cotas de capital da empresa Centroeste Agropecuária, que apareceram zeradas em 2006, foram avaliadas em R$ 1,9 milhão neste ano. O deputado federal Julio Semeghini (PSDB), que tenta reeleição, declarou patrimônio de R$ 1,9 milhão em 2006. Agora, os bens do tucano somam R$ 2,7 milhão.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) de Jales denunciou Vadão por propaganda eleitoral antecipada. O deputado distribuiu convites para a inauguração do Hospital do Câncer de Jales. Para o MPE, o material serviu para promover o deputado, em período no qual a propaganda eleitoral ainda não era permitida. Se ficar comprovada a irregularidade, Vadão poderá ser multado em até R$ 21 mil. (Diário da Região)
VADÃO e outros,CADEIA NELES !!
ResponderExcluirTinham que ser torturados ou executados,tantas pessoas que morrem por causa desses bandidos chamados de politicos.