A juíza Patrícia Inigo Funes e Silva, da 5ª Vara Criminal da Capital, recebeu, nessa quarta-feira (28), a denúncia formulada pelo promotor de Justiça José Carlos Blat contra seis pessoas, quatro delas dirigentes e ex-dirigentes da Cooperativa Bancoop por crime de formação de quadrilha ou bando, estelionatos e tentativas de estelionato, falsidade ideológica e crime de lavagem de capitais por desvios de recursos no total aproximado de R$ 70 milhões e prejuízo de aproximadamente R$ 100 milhões a cooperados que não receberam suas unidades habitacionais.
Com isso, tornaram-se réus na ação o ex-presidente da Bancoop, João Vaccari; Ana Maria Érnica, diretora-financeira da Cooperativa; Tomás Edson Botelho Fraga, ex-diretor administrativo-financeiro da Bancoop; Leticya Achur Antonio, advogada da Coooperativa; Henir Rodrigues de Oliveira e Helena da Conceição Pereira Lage, ambas sócias de empresas envolvidas no esquema. A juíza também decretou, a pedido do MP, a quebra dos sigilos bancários e fiscal de Vaccari Neto e de Ana Maria Érnica.
João Vaccari Neto, Ana Maria Érnica, Tomas Botelho foram denunciados por formação de quadrilha, estelionato consumado (1.133 vezes), estelionato tentado (2.362 vezes), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A advogada Leticya Achur Antonio foi denunciada por formação de quadrilha, estelionato consumado (1.133 vezes), estelionato tentado (2.362 vezes) e falsidade ideológica. O promotor denunciou Henir Rodrigues de Oliveira e Helena da Conceição Pereira Lage por formação de quadrilha.
O Ministério Público tomou ciência da decisão nesta quinta-feira (28). A juíza indeferiu o pedido de bloqueio de bens de Vaccari Neto, Ana Maria e Tomas Botelho, mas o promotor José Carlos Blat vai reiterar o pedido depois de analisar as informações bancárias e fiscais resultantes da quebra de sigilo.
João Vaccari Neto é tesoureiro do PT.
Ainda é pouco, já deveriam estar na cadeia a muito tempo.
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