O MPF (Ministério Público Federal) iniciou ontem nova fase na investigação que apura se os médicos vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde) têm cumprido os horários nos órgãos públicos para os quais foram designados.
Com base no documento encaminhado pela prefeitura ao órgão com nome e jornada de trabalho dos profissionais, fiscais do MPF percorrerão todas as unidades de saúde pública da rede municipal durante essa fase da investigação. Ontem os servidores federais estiveram na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Cascata. Segundo o MPF, dos 12 médicos que atenderiam na unidade, apenas um foi encontrado pelos fiscais. Ainda segundo o órgão, no local os fiscais foram informados que os demais profissionais já tinham prestado atendimento e ido embora.De acordo com o procurador da República, Jefferson Aparecido Dias, se comprovada a ausência dos profissionais nos órgãos públicos eles podem responder criminalmente. “Os médicos podem responder por crime de prevaricação e improbidade administrativa. Com isso podem perder o cargo, além de ter que pagar multa (calculada sobre o salário), reparar os danos e serão proibidos de exercer cargo público novamente”, concluiu.
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