O vereador de Rio Branco, Rodrigo Pinto (PMDB), 31, é pré-candidato ao governo do Acre. Filho do ex-governador Edmundo Pinto, ele tinha 12 anos de idade quando o pai foi assassinado por três homens, na madrugada de domingo do dia 17 de maio de 1992, dentro do apartamento 707 do Della Volpe Garden Hotel, em São Paulo.
Pinto morreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investigava corrupção envolvendo verbas para a construção do Canal da Maternidade, com recursos do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço), durante o governo de Fernando Collor.
A polícia de São Paulo concluiu que o governador foi vítima de latrocínio, mas a família e o Acre jamais se convenceram dessa versão.
"Se os governadores que sucederam meu pai tivessem agido com responsabilidade e comprometimento com os acreanos, teriam conseguido a entrada da Polícia Federal para proceder uma nova investigação. O que não faltaram foram evidências de que o crime foi político e não latrocínio", afirmou.
O maior incentivador da carreira política de Rodrigo Pinto tem sido o empresário Luiz Carlos Pietschmann, que era o chefe da Casa Civil do governo do Acre. No ano passado, tão logo explodiu o escândalo do mensalão do DEM, em Brasília, Pietschmann se afastou da presidência da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).
Suspeito de ter aberto a porta do apartamento para a entrada dos assassinos do governador Edmundo Pinto, o ex-chefe da Casa Civil foi hostilizado e teve que ir embora do Acre.
"Quando disseram que teria aberto a porta do quarto do governador, o Luiz e sua família foram execrados no Acre. Sua esposa teve que fechar um comércio, o filho foi humilhado na escola. Eles foram expulsos do Acre porque não eram acreanos. Ele não teria razões para assassinar ou facilitar que assassinassem o seu melhor amigo, o homem que iria trazer prosperidade para o Acre".
(PORTAL TERRA)
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