A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizará, nos dias 17 e 18 de maio, o Simpósio Internacional “Por Uma Agência Brasileira da Cannabis Medicinal?”, em São Paulo.
O evento é organizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Unifesp.
O objetivo do simpósio será debater os argumentos científicos que envolvem o uso terapêutico de Cannabis e discutir a importância da criação de uma Agência Brasileira da Cannabis Medicinal.
O simpósio contará com a presença de vários palestrantes brasileiros e de universidades estrangeiras. “Usos terapêuticos da Cannabis: lições do passado, projeto para o futuro”, “Pesquisa clínica com canabinóides no Brasil: foco no canabidiol”, “Pesquisa animal com canabinóides sugerindo usos terapêuticos futuros”, entre outras, são algumas das palestras do seminário.
O evento será realizado no Teatro Marcos Lindenberg, no Campus São Paulo da Unifesp, localizado na rua Botucatu, 862, Vila Clementino.
terça-feira, 11 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
MP quer prorrogar prisão de envolvidos em suposta fraude em licitações em Bebedouro
O Ministério Público (MP) deverá pedir terça-feira a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária das pessoas que foram presas na quinta-feira em Bebedouro acusadas de fraude em licitações e formação de quadrilha na prefeitura da cidade. A operação recebeu o nome de "Cartas Marcadas".
Das 12 pessoas presas, seis foram ouvidas e liberadas por colaborarem com a investigação. Todas confirmaram as fraudes e deram detalhes do esquema. Também citaram novos nomes que estariam envolvidos na fraude das licitações.
Segundo o Ministério Público, essas empresas funcionavam como fachada e foram constituídas no primeiro trimestre do ano passado. Elas têm semelhanças nos contratos sociais e estão registradas nos endereços dos próprios sócios. As empresas se alternavam como vencedoras das licitações.
Nesta sexta-feira, o MP divulgou o nome das cinco empresas envolvidas no escândalo - LMA Construtora, RDA Construtora, Rodotruck, DLH Construtora e FJK Ltda. A contadora que presta serviço a empresas envolvidas, Silvana José de Souza Dias, o diretor de licitações, Edson Pereira, e mais quatro diretores das empresas envolvidas foram ouvidos e liberados.
Das 12 pessoas presas, seis foram ouvidas e liberadas por colaborarem com a investigação. Todas confirmaram as fraudes e deram detalhes do esquema. Também citaram novos nomes que estariam envolvidos na fraude das licitações.
Segundo o Ministério Público, essas empresas funcionavam como fachada e foram constituídas no primeiro trimestre do ano passado. Elas têm semelhanças nos contratos sociais e estão registradas nos endereços dos próprios sócios. As empresas se alternavam como vencedoras das licitações.
Nesta sexta-feira, o MP divulgou o nome das cinco empresas envolvidas no escândalo - LMA Construtora, RDA Construtora, Rodotruck, DLH Construtora e FJK Ltda. A contadora que presta serviço a empresas envolvidas, Silvana José de Souza Dias, o diretor de licitações, Edson Pereira, e mais quatro diretores das empresas envolvidas foram ouvidos e liberados.
Concurso da Caixa é cancelado em SP e no Rio
Pelo menos 200 pessoas não realizaram uma prova de um concurso da Caixa Econômica Federal em São Paulo, na manhã deste domingo (9). De acordo com uma das candidatas, o nome dela e de outros candidatos não estavam na lista dos inscritos. Houve confusão e a polícia foi chamada. O concurso foi organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), vinculado à Universidade de Brasília. O órgão informou, por meio de nota, que nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, o exame foi cancelado. Ainda não há data para nova prova.
De acordo com o comunicado do Cespe, o concurso para o cargo de técnico bancário novo (de nível médio) foi aplicado “normalmente” em todos os outros locais de aplicação nos estados fluminense e paulista. O Cespe justificou o problema alegando que “candidatos que fariam provas em outros locais compareceram erroneamente às escolas citadas e impediram, mediante tumulto, a realização das provas, apesar dos esforços das equipes locais no sentido de viabilizar a aplicação.”
Na capital paulista, o exame deveria ter sido realizado às 15h, no prédio da instituição Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), na Liberdade, região central. A estudante Antônia Aparecida Gomes, de 59 anos, disse que chegou lá às 14h. “Meu nome e o de mais umas 200 pessoas não estava na lista. Colocaram a gente em algumas salas para esperar a solução”.
Para ela, foi um dia perdido. “Eu achei tudo um absurdo. Agora, vou esperar e tentar de novo”, contou ela, sobre a aplicação de uma nova prova. De acordo com Antônia, em certo momento, houve confusão. “As pessoas ficaram irritadas, chamaram a polícia e até veio uma delegada da Polícia Federal”, relatou a mulher.
De acordo com o comunicado do Cespe, o concurso para o cargo de técnico bancário novo (de nível médio) foi aplicado “normalmente” em todos os outros locais de aplicação nos estados fluminense e paulista. O Cespe justificou o problema alegando que “candidatos que fariam provas em outros locais compareceram erroneamente às escolas citadas e impediram, mediante tumulto, a realização das provas, apesar dos esforços das equipes locais no sentido de viabilizar a aplicação.”
Na capital paulista, o exame deveria ter sido realizado às 15h, no prédio da instituição Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), na Liberdade, região central. A estudante Antônia Aparecida Gomes, de 59 anos, disse que chegou lá às 14h. “Meu nome e o de mais umas 200 pessoas não estava na lista. Colocaram a gente em algumas salas para esperar a solução”.
Para ela, foi um dia perdido. “Eu achei tudo um absurdo. Agora, vou esperar e tentar de novo”, contou ela, sobre a aplicação de uma nova prova. De acordo com Antônia, em certo momento, houve confusão. “As pessoas ficaram irritadas, chamaram a polícia e até veio uma delegada da Polícia Federal”, relatou a mulher.
domingo, 9 de maio de 2010
Ribeirão Preto (SP) confirma mais duas mortes por dengue; cidade bate recorde de casos
A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) confirmou nesta terça-feira mais duas mortes provocadas pela dengue na cidade, o que eleva o total de vítimas para cinco, somente neste ano.Recordista em casos de dengue no Estado, Ribeirão tem 15.497 casos confirmados de dengue desde janeiro, sendo 96 com complicações ou hemorrágica, formas mais graves da doença.Na região, dois homens morreram vítimas da dengue, em Taquaritinga e Orlândia. A Secretaria da Saúde de Dumont investiga se uma jovem de 21 anos, que morreu na madrugada de hoje, é a primeira vítima fatal da doença no município.
Dengue "migra" para regiões norte e oeste de Ribeirão Preto (SP)
A proliferação mais acelerada de casos de dengue em Ribeirão migrou das regiões sul e leste para as zonas norte e oeste, de acordo com a Secretaria da Saúde do município.
Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica de Ribeirão, Ana Alice de Castro e Silva, a cidade ainda está no pico de transmissão da doença e, por enquanto, só é possível afirmar que a proliferação desacelera mais rápido na região leste.
Até a última terça, Ribeirão já tinha notificado 15.497 casos de dengue ao Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde. No sistema de divulgação da prefeitura, a cidade aparece com 15.014 casos.
A diferença, segundo Silva, ocorre porque a digitação dos casos está atrasada em razão do excesso de trabalho. "O volume está muito grande, então está um pouco atrasado", disse.
Sobre a migração da transmissão da doença para outras regiões, Silva afirmou que a circulação do vírus é a principal causa. Nos primeiros meses de 2010, as regiões leste e sul foram as que mais sofreram com os casos de dengue.
Bairros como Parque Ribeirão Preto e Vila Virgínia estavam entre os campeões de proliferação da doença.
Agora, as regiões norte e oeste têm confirmado os registros em velocidade maior. Nos bairros da zona norte, a média de casos semanais de dengue saltou de 80 para cerca de 400 em abril. No Simioni, por exemplo, os casos de dengue passaram de nove em janeiro para 108 em abril -são 231 no total.
Na região oeste o número dobrou de 50 casos por semana, em média, para cem. Em um dos bairros com mais doentes, o Jardim Piratininga, com 493 casos, foram 178 confirmações em abril, ante 17 em janeiro.
A chefe da vigilância afirma que, além da circulação do vírus, há outra explicação para essa mudança no perfil de transmissão na cidade. Segundo ela, o quadro atípico foi o que ocorreu no início do ano, com a "explosão" da epidemia em alguns bairros de Ribeirão Preto, principalmente nas zonas sul e leste.
Em anos anteriores, o boom ocorreu entre março e abril, o que se repetiu nos bairros das regiões norte e oeste na epidemia atual da doença.
Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica de Ribeirão, Ana Alice de Castro e Silva, a cidade ainda está no pico de transmissão da doença e, por enquanto, só é possível afirmar que a proliferação desacelera mais rápido na região leste.
Até a última terça, Ribeirão já tinha notificado 15.497 casos de dengue ao Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde. No sistema de divulgação da prefeitura, a cidade aparece com 15.014 casos.
A diferença, segundo Silva, ocorre porque a digitação dos casos está atrasada em razão do excesso de trabalho. "O volume está muito grande, então está um pouco atrasado", disse.
Sobre a migração da transmissão da doença para outras regiões, Silva afirmou que a circulação do vírus é a principal causa. Nos primeiros meses de 2010, as regiões leste e sul foram as que mais sofreram com os casos de dengue.
Bairros como Parque Ribeirão Preto e Vila Virgínia estavam entre os campeões de proliferação da doença.
Agora, as regiões norte e oeste têm confirmado os registros em velocidade maior. Nos bairros da zona norte, a média de casos semanais de dengue saltou de 80 para cerca de 400 em abril. No Simioni, por exemplo, os casos de dengue passaram de nove em janeiro para 108 em abril -são 231 no total.
Na região oeste o número dobrou de 50 casos por semana, em média, para cem. Em um dos bairros com mais doentes, o Jardim Piratininga, com 493 casos, foram 178 confirmações em abril, ante 17 em janeiro.
A chefe da vigilância afirma que, além da circulação do vírus, há outra explicação para essa mudança no perfil de transmissão na cidade. Segundo ela, o quadro atípico foi o que ocorreu no início do ano, com a "explosão" da epidemia em alguns bairros de Ribeirão Preto, principalmente nas zonas sul e leste.
Em anos anteriores, o boom ocorreu entre março e abril, o que se repetiu nos bairros das regiões norte e oeste na epidemia atual da doença.
Os políticos brasileiros e as máfias internacionais

A Máfia Chinesa é constituída por muitas organizações criminosas que se fixam na China, Malásia, Hong Kong, Taiwan, Cingapura, e outros. Eles também são muito ativos em Nova York, Los Angeles, Seattle, Vancouver e São Francisco. Dentre as suas ações estão o roubo, assassinato contratado, tráfico de drogas, extorsão e pirataria. Esse último hoje em dia é a sua principal ação.
(do Estadão)
Encarregado de coordenar as ações federais de combate à lavagem de dinheiro, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, foi gravado pela Polícia Federal tentando evitar um flagrante no aeroporto de Guarulhos que levou à detenção de sete pessoas e à apreensão de US$ 160 mil que estariam sendo levados ilegalmente para Dubai. As conversas, interceptadas com autorização da Justiça, revelam que Tuma Júnior foi acionado horas depois de agentes da PF lotados no aeroporto descobrirem, em 28 de junho do ano passado, os dólares na bagagem de familiares da deputada estadual Haifa Madi (PDT).A tentativa de Tuma Júnior de evitar o flagrante apareceu na investigação graças à interceptação do telefone de seu braço direito no Ministério da Justiça, o policial Paulo Guilherme Mello. O assessor foi destacado pelo secretário para solucionar o problema. Num dos diálogos, é o próprio Tuma Júnior quem trata do assunto.De acordo com relatório da PF a que o Estado teve acesso, Tuma Júnior e Mello foram acionados por um escritório de advocacia. Ao ser informado de que já não era mais possível evitar o flagrante, Tuma Júnior lamenta. "É, paciência, né", diz. Em seguida, diz a Mello: "O doutor lá era daquele esquema, entendeu? Entendeu? Fala hoje lá com aquela autorid... com aquela pessoa lá". "O cliente do doutor lá tava empepinando, entendeu?", completa o secretário.Ao dar satisfação a Tuma Júnior, Mello usa uma figura de linguagem para dizer que já não havia mais tempo: "O corpo já perecia há mais de doze horas, mais de doze horas, quase dezoito horas quando me trouxeram a informação, entendeu? Os destinos já estavam consumados". "Já tá com via de... guia de encaminhamento", disse, referindo-se ao fato de que, naquele instante, o flagrante já havia sido lavrado. "É, o corpo já estava putrefato", lamenta Tuma Júnior.O próprio secretário afirma, no diálogo, ter sido acionado tardiamente. O "pedido de socorro", de acordo com a PF, foi feito por Francisco Teocharis Papaiordanou Júnior, amigo de Tuma Júnior. Papaiordanou é conselheiro do Corinthians, clube do qual Tuma Júnior foi diretor de Futebol. Nos diálogos, o secretário se refere a Teocharis como "Grego". "Falei pra ele: "Muito tarde, mas vou chamar Guilherme". Eu chamei (você) no rádio, mas essa p... não atendia", diz Tuma Júnior.Para atender o pedido de Tuma Júnior, Mello disparou uma série de telefonemas e acionou policiais federais em serviço no aeroporto. Mesmo não havendo mais possibilidade de evitar o flagrante, o assessor relata ao chefe Tuma Júnior ter tomado outras providências. Conta ter acionado um contato na delegacia da PF em Cumbica para ao menos minimizar o problema. Grego, àquela altura, já havia sido avisado da providência "Hoje, pelo menos tava o Relê tava lá no aeroporto, eu mandei... eu passei a informação pra ele (Grego) pra pessoa procurar o Relê lá pra obter algum privilégio, né, alguma coisa que... alguma...conforto pelo menos lá pro amigo dele, né", diz Mello a Tuma Júnior.Em relatório encaminhado à Justiça Federal, os investigadores da PF apontaram a necessidade de avançar em relação ao lobby do secretário.No relatório, antes de defender novas diligências para apurar a atuação de Tuma Júnior e de seu assessor no caso, os policiais afirmam que os dados de inteligência permitem formar alguma convicções, como "conhecimento prévio de Romeu Tuma Júnior, de eventual prática ilícita, envolvendo crimes financeiros, por parte das pessoas envolvidas na apreensão de valores".O documento realça o fato de Tuma ter entre suas atribuições o combate à lavagem de dinheiro. Diz que os diálogos evidenciam "eventual favorecimento de Romeu Tuma Júnior, na sua área de alçada, em crimes relacionados à evasão de divisas ou lavagem de dinheiro".Coordenar as ações de combate à lavagem de dinheiro é uma das principais atribuições da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), ocupada por Tuma Júnior desde 2007. É sob o guarda-chuva da secretaria que funciona o Departamento de Recuperação de Ativos, o DRCI, que tem por função promover a repatriação de recursos remetidos ilegalmente para fora do país. Outra atribuição da SNJ é cuidar de assuntos relativos à entrada de estrangeiros no País.
Na última quarta-feira, o Estado revelou as ligações de Tuma Júnior com Li Kwok Kwen, o Paulo Li, apontado pela PF como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo. Documentos apreendidos durante seis meses de investigação revelaram que, de um lado, Li cobrava para legalizar a situação de chineses ilegais no País e, de outro, contava com a ajuda de Tuma para facilitar a tramitação dos documentos no Ministério da Justiça.Com base nas ligações de Tuma Júnior com Li, os encarregados do caso defenderam a abertura de inquérito à parte para investigar o secretário. Até ontem, porém, o inquérito não havia sido aberto.
Ações sob suspeita
O amigo da máfia
Telefonemas e e-mails interceptados Ligaram Tuma Jr. com Pauli Li, apontado como expoente da máfia chinesa
Passe livre
Com o Departamento de Estrangeiros sob seu comando, operou para dar vistos a chineses em situação irregular.
O pistolão
Inconformado com reprovação do futuro genro no concurso da Polícia Civil de SP, Tuma Jr. articulou para aprová-lo.
Mão amiga
Relatório da PF mostrou ação de Tuma Jr. para liberar mercadorias apreendidas de Fang Ze, do esquema de Paulo Li.
Diálogos interceptados
28 de junho de 2009
16h01min09s
Após o registro de um flagrante no aeroporto de Guarulhos, com prisão e apreensão de US$ 160 mil, Paulo Guilherme Mello, assessor de Romeu Tuma Jr., é procurado por Francisco Teocharis Jr, conhecido como Grego. Começa uma operação, com participação de Tuma Jr., para tentar reverter o flagrante
Grego: Deixa eu falar uma coisa! É... o negócio é o seguinte Guilherme! É... então aguarda um pouquinho que eu vou conversar com a pessoa que quem tá aqui falando aqui é o advogado dele que é amigo do homem que é advogado! E (inaudível) a serviço entendeu? Então eu quero saber... eu vou falar pra ele ver se ele quer que você vá até lá, entendeu? Se há necessidade de você sair de casa!
Mello: Tá bom! Eu vou tentar mais um pouco ver se o Tião atende, porque eu tô ligando daqui da casa da minha mãe e não pega o... direito! Eu não sei o que acontece com o telefone (inaudível).
Grego: Entendeu? Porque daí é o seguinte! Qualquer coisa cê... pra passar no posto lá!
Mello: Mas de qualquer forma o Grego... rolando a situação o cara não tá mais lá! Se foi cana, entendeu? Eu tô achando que tem mais coisa! Só por evasão de divisa não ia enfiar um flagrante nele! Acho que não! Não sei! Só se mudou a lei!
29 de junho de 2009
22h21min21s
Tuma Jr. fala com Mello sobre a apreensão dos dólares em Guarulhos. Mello fala para o chefe que, quando foi procurado por Grego, já não dava para fazer mais nada. Tuma lamenta e diz que o doutor, envolvido no caso, era ''aquele esquema''
Mello: Oh, Romeu, que m. é essa aí do negócio do Grego? Cê não... cê não me falou nada, cara. Agora, ele tava delirando, né, com a estória. Ele não entende como é que funciona.
Tuma Jr.: O cara lá era o...o doutor lá era aquele esquema, entendeu? Entendeu? Fala hoje lá com aquela autorid... com aquela pessoa lá e... pra ver se resolvia aquela parada, mas o Grego não sabe. O cliente do doutor lá tava empepinando, entendeu?
Mello: Não, isso eu sei Romeu, mas é...você é delegado. O negócio já...o corpo já perecia há mais de doze horas, mais de doze horas, quase dezoito horas quando me trouxeram a informação, entendeu? Os destinos já estavam consumados.
Tuma Jr.: É, paciência, né? Paciência. Fica frio que "campei" aqui em Brasília (...) Mas tive um resultado positivo. Mas falei pra ele: "Muito tarde, mas vou chamar Guilherme". Eu chamei no rádio, mas essa p. não atendia. Mas tudo bem, né?
(...)
Mello: Eu liguei pro Grego, quando me falou eu falei "Grego, primeiro que acho que tem boi na linha, segundo, pelo tempo que você... da ocorrência pra você tá me acionando agora, o negócio já... já tá consagrado. Mas aí eu fui atrás (...) e os caras falaram "esquece". Já tá e já tá com via de... guia de encaminhamento.
Tuma Jr.: É, o corpo já tava putrefato (...)
Mello: É, paciência, mas tudo bem. Hoje, pelo menos tava o Relê tava lá no aeroporto, eu mandei... eu passei a informação pra ele pra pessoa procurar o Relê lá pra obter algum privilégio, né, alguma coisa que... alguma... conforto pelo menos lá pro amigo dele, né.
30 de junho de 2009
09h14min21s
Mello liga para a PF em Guarulhos e conversa com a uma policial identificada como Regiane. Diz que Tuma Jr. queria informações sobre o flagrante.
Regiane: Então, e os seus amigos saíram ontem. Os seus não, quer dizer, as pessoas as quais você queria informação, né?
Mello: Foram pro hotel?
Regiane: Não, não foram pro hotel não, foram pra casa. Era uma família de sete pessoas, inclusive a filha do ex-prefeito do Guarujá, cuja mãe é deputada. (...) Eles tavam tentando ir pra Dubai com aproximadamente cento e sessenta mil dólares.
Mello: P., é turismo isso? (...) Na verdade eu quero que se f. a família, só... eu queria é dar informação pro meu chefe. Porque se tinha parlamentar no meio, alguém... alguém lá em Brasília consultou ele, né? Ele só queria informação, entendeu, pra dar notícia correta, porque fica aquele tumulto, né? (...)
Regiane: Pois é, meu bem, mas felizmente agora eu to conversando com você com mais tranquilidade porque ontem disse que o que ligou de colega, o que ligou de político, o que veio de gente querendo saber de informações, a gente não podia falar nada, né?
Mello: Não, mas tá ótimo. Eu acho que ontem o Romeu não... ligou só uma vez a respeito, de manhã, acho que depois ele obteve a informação de outra forma.
Regiane: É. Veio o Arnaldo Faria de Sá no final da tarde, né, veio ele. Mas tá tudo bem. E você, tá bem?
Vamos processar a Telefônica, gente
A Promotoria do Consumidor da Capital obteve da Justiça condenação inédita da Telefônica – Telecomunicações de São Paulo S/A em razão de falhas nos serviços prestados aos consumidores. A sentença proferida pela juíza Jane Franco Martins Bertolini Serra, da 40ª Vara da Fazenda, condenou a empresa a pagar indenização no valor de R$ 60 milhões.
A sentença é resultado da ação civil pública (ACP) proposta em fevereiro de 2009, pelos promotores de Justiça João Lopes Guimarães Júnior, Paulo Sérgio Cornacchioni e Eduardo Ferreira Valério. A ação cita vários trechos de representações que foram formuladas à Promotoria por consumidores insatisfeitos com os serviços prestados pela Telefônica. As reclamações são referentes a falhas na prestação de serviços de telefonia, de banda larga, de TV a cabo e também no atendimento deficiente às reclamações e solicitações dos assinantes.
De acordo com a ação civil pública, a empresa informa em sua página eletrônica na internet que “‘no Brasil, o Grupo Telefônica é o maior conglomerado empresarial privado em atuação, com R$ 20,5 bilhões de receita líquida em 2007. No final de 2007, possuía mais de 50 milhões de clientes’. O lucro líquido registrado em 2007 foi de R$ 2,36 bilhões. Entre os milhões de consumidores, todavia, a ré não é conhecida por tais números, mas antes pela péssima qualidade do serviço e do atendimento que presta aos assinantes assim de telefonia como de internet e televisão. É justamente pela má qualidade de seus serviços e de seu atendimento que a Telefônica lidera diversos rankings de reclamações junto a órgãos de defesa do consumidor”.
A ação também destaca que existem mais de 18 mil ações judiciais em tramitação contra a Telefônica, o que seria suficiente para consumir o trabalho de seis varas cíveis que se dedicassem exclusivamente aos processos envolvendo a empresa.
A ACP também mostra como as reclamações contra a empresa causam impacto nas atividades da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON), de São Paulo, que registrou 98.474 queixas contra a Telefônica entre os anos de 2004 e 2008.
A sentença é resultado da ação civil pública (ACP) proposta em fevereiro de 2009, pelos promotores de Justiça João Lopes Guimarães Júnior, Paulo Sérgio Cornacchioni e Eduardo Ferreira Valério. A ação cita vários trechos de representações que foram formuladas à Promotoria por consumidores insatisfeitos com os serviços prestados pela Telefônica. As reclamações são referentes a falhas na prestação de serviços de telefonia, de banda larga, de TV a cabo e também no atendimento deficiente às reclamações e solicitações dos assinantes.
De acordo com a ação civil pública, a empresa informa em sua página eletrônica na internet que “‘no Brasil, o Grupo Telefônica é o maior conglomerado empresarial privado em atuação, com R$ 20,5 bilhões de receita líquida em 2007. No final de 2007, possuía mais de 50 milhões de clientes’. O lucro líquido registrado em 2007 foi de R$ 2,36 bilhões. Entre os milhões de consumidores, todavia, a ré não é conhecida por tais números, mas antes pela péssima qualidade do serviço e do atendimento que presta aos assinantes assim de telefonia como de internet e televisão. É justamente pela má qualidade de seus serviços e de seu atendimento que a Telefônica lidera diversos rankings de reclamações junto a órgãos de defesa do consumidor”.
A ação também destaca que existem mais de 18 mil ações judiciais em tramitação contra a Telefônica, o que seria suficiente para consumir o trabalho de seis varas cíveis que se dedicassem exclusivamente aos processos envolvendo a empresa.
A ACP também mostra como as reclamações contra a empresa causam impacto nas atividades da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON), de São Paulo, que registrou 98.474 queixas contra a Telefônica entre os anos de 2004 e 2008.
MP desencadeia operação contra fraude em licitações em Bebedouro
Doze pessoas foram presas em uma operação do Ministério Público deflagrada nessa quinta-feira (6), em conjunto com a Polícia Civil e a Fazenda Estadual, para desmontar um grande esquema de fraude em licitações na Prefeitura de Bebedouro, na região de Ribeirão Preto.
A operação tinha como objetivo cumprir 15 mandados de prisões temporárias contra empresários envolvidos nas fraudes, quatro agentes públicos e 18 mandados de busca e apreensão de documentos e arquivos de mídia, tanto na Prefeitura Municipal, como nas sedes das empresas e nas residências dos envolvidos. Os mandados foram obtidos na Justiça pelos promotores de Justiça de Bebedouro e cumpridos em conjunto pelos promotores locais, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleos Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, mais de 80 policiais civis, e 12 agentes da Fazenda Estadual.
O Ministério Público vem investigando as fraudes desde o final do ano passado. Analisando documentos de processos licitatórios, os promotores descobriram que grande parte das licitações abertas pela Prefeitura de Bebedouro tinha sempre um mesmo grupo de empresas concorrentes, que se alternavam como vencedoras dos certames públicos.
As investigações mostraram que várias das empresas eram de fachada: foram constituídas no primeiro trimestre do ano passado, têm semelhanças nos contratos sociais e estão registradas nos endereços dos próprios sócios. No endereço de uma delas, a DLH Construtora, funciona a Sorveteria Kuka Fresca.
A DLH e outras empresas como a HV Construtora, RDA Construtora, Rodotruck, LMA Construtora, e FJK Ltda. venceram licitações para obras no Parque Ecológico, no Cemitério Municipal São João Batista e em várias escolas do município, muitas delas com contrato em torno de R$ 150 mil. O Ministério Público reuniu provas de fraude em nove licitações e, então, conseguiu os mandados expedidos pela 2ª Vara Judicial de Bebedouro.
Na operação, foram presos quatro integrantes da administração: o chefe de gabinete do prefeito e membro da Comissão Municipal de Licitação, Rafael Marcussi; o diretor do Departamento de Educação, Fabiano Botamedi, o diretor do Departamento de Obras e membro da Comissão de Licitação, Gelson Ginetti, e o diretor do Serviço de Água e Esgoto de Bebedouro, Acelino Cardoso de Sá. Edson Pereira, diretor de Licitações, foi detido, ouvido e liberado.
Também foram presos sete empresários envolvidos no esquema: Antonio Carlos Hernandes, dono de fato da HV Construtora; Rodolfo Rogério Pinheiro, proprietário das empresas RDA Construtora e Rodotruck; José Roberto Cardoso, sócio da Rodotruck; Roberto Cesar Barbosa, diretor de fato da Construtora Barbosa, registrada em nome de “laranjas”; Dorival Hernandes Junior, da DLH Construtora; Juliano Peres Miranda, da Lemar Materiais para Construção; Carlos Eduardo de Souza e Francisco José de Souza, sócios da empresa FJK Ltda. Outras duas pessoas foram ouvidas e liberadas: Marcos Antonio, da LMA Construtora, e Silvana José de Souza Dias, contadora que presta serviço a várias das empresas envolvidas. Três pessoas ligadas às empresas que participavam das fraudes estão foragidas.
A operação recolheu, ainda, centenas de documentos na Prefeitura, nas empresas e nas residências dos sócios, incluindo arquivos públicos sobre licitações relativos a pelo menos 30 certames suspeitos. As investigações prosseguem.
A operação tinha como objetivo cumprir 15 mandados de prisões temporárias contra empresários envolvidos nas fraudes, quatro agentes públicos e 18 mandados de busca e apreensão de documentos e arquivos de mídia, tanto na Prefeitura Municipal, como nas sedes das empresas e nas residências dos envolvidos. Os mandados foram obtidos na Justiça pelos promotores de Justiça de Bebedouro e cumpridos em conjunto pelos promotores locais, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleos Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, mais de 80 policiais civis, e 12 agentes da Fazenda Estadual.
O Ministério Público vem investigando as fraudes desde o final do ano passado. Analisando documentos de processos licitatórios, os promotores descobriram que grande parte das licitações abertas pela Prefeitura de Bebedouro tinha sempre um mesmo grupo de empresas concorrentes, que se alternavam como vencedoras dos certames públicos.
As investigações mostraram que várias das empresas eram de fachada: foram constituídas no primeiro trimestre do ano passado, têm semelhanças nos contratos sociais e estão registradas nos endereços dos próprios sócios. No endereço de uma delas, a DLH Construtora, funciona a Sorveteria Kuka Fresca.
A DLH e outras empresas como a HV Construtora, RDA Construtora, Rodotruck, LMA Construtora, e FJK Ltda. venceram licitações para obras no Parque Ecológico, no Cemitério Municipal São João Batista e em várias escolas do município, muitas delas com contrato em torno de R$ 150 mil. O Ministério Público reuniu provas de fraude em nove licitações e, então, conseguiu os mandados expedidos pela 2ª Vara Judicial de Bebedouro.
Na operação, foram presos quatro integrantes da administração: o chefe de gabinete do prefeito e membro da Comissão Municipal de Licitação, Rafael Marcussi; o diretor do Departamento de Educação, Fabiano Botamedi, o diretor do Departamento de Obras e membro da Comissão de Licitação, Gelson Ginetti, e o diretor do Serviço de Água e Esgoto de Bebedouro, Acelino Cardoso de Sá. Edson Pereira, diretor de Licitações, foi detido, ouvido e liberado.
Também foram presos sete empresários envolvidos no esquema: Antonio Carlos Hernandes, dono de fato da HV Construtora; Rodolfo Rogério Pinheiro, proprietário das empresas RDA Construtora e Rodotruck; José Roberto Cardoso, sócio da Rodotruck; Roberto Cesar Barbosa, diretor de fato da Construtora Barbosa, registrada em nome de “laranjas”; Dorival Hernandes Junior, da DLH Construtora; Juliano Peres Miranda, da Lemar Materiais para Construção; Carlos Eduardo de Souza e Francisco José de Souza, sócios da empresa FJK Ltda. Outras duas pessoas foram ouvidas e liberadas: Marcos Antonio, da LMA Construtora, e Silvana José de Souza Dias, contadora que presta serviço a várias das empresas envolvidas. Três pessoas ligadas às empresas que participavam das fraudes estão foragidas.
A operação recolheu, ainda, centenas de documentos na Prefeitura, nas empresas e nas residências dos sócios, incluindo arquivos públicos sobre licitações relativos a pelo menos 30 certames suspeitos. As investigações prosseguem.
Saneamento nem pensar
Quando decidem sobre a visibilidade de suas ações, os políticos sempre classificam saneamento básico como a última prioridade. Para eles, ninguém vê, e portanto não reconhece, o que vai sob a terra. É possível constatar o quanto essa idéia prejudica o Brasil com os resultados recentes do Instituto Trata Brasil, que os forneceu para o Ministério das Cidades. Ninguém faz saneamento básico e, quando faz, faz mal. A cidade paulista de Mogi das Cruzes foi a que apresentou o maior retrocesso na oferta de serviços de saneamento. O município caiu da nona para a 20ª posição, reduzindo o tratamento que abrangia 71% do esgoto gerado para 33%, entre 2007 e 2008. Houve redução dos investimentos também em Santo André, no ABC, e em Piracicaba, no interior paulista.
No litoral, o município do Guarujá passou a integrar a lista, em 2008, ao ocupar a 44ª posição. Lá, apenas metade da população é atendida, mostrando indicadores muito ruins e piores do que a média brasileira.
No litoral, o município do Guarujá passou a integrar a lista, em 2008, ao ocupar a 44ª posição. Lá, apenas metade da população é atendida, mostrando indicadores muito ruins e piores do que a média brasileira.
sábado, 8 de maio de 2010
A conferir
O novo projeto gráfico e a reforma editorial da Folha de S.Paulo recebem os últimos ajustes. Não só o layout sofrerá mudanças mas a estrutura de texto e conteúdo editorial também. Serão 27 novos colunistas, entre eles, o empresário Eike Batista, a atriz Fernanda Torres (que terá coluna especial no período das eleições), e a aposta no cartunista João Montanaro, de apenas 14 anos, que terá seus desenhos levados para a prestigiada página dois do jornal. As mudanças devem ganhar as ruas e a web ainda em maio.Os grandes nomes do jornal continuarão com seus espaços. O jornal pretende ter cerca de 100 colunistas, o que o levará ao posto de um dos recordistas mundiais em espaços de opinião.Em relação aos cadernos, algumas editorias ganharão novos nomes. Estuda-se o nome "Poder" para o caderno "Brasil"; "Mercado" para o "Dinheiro", por exemplo. Algumas terão seus nomes mantidos, como é o caso de "Cotidiano".O caderno de esporte ganhará um formato de tablóide.
Com informações do Portal Imprensa.
Com informações do Portal Imprensa.
A eleição e as opções, segundo Lee

O show da cantora Rita Lee, no centro de convenções de Ilhéus, matou saudade de velhos e novos fãs da roqueira e também provocou muitos risos na plateia. Anarquista por natureza, a roqueira ‘fuzilou’ os presidenciáveis José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Dilma Rousseff (PT). Deu demonstrações de que votará em branco.
E explicou porque não votará em nenhum dos nomes postos. Dilma, afirmou a roqueira, parece uma boneca fabricada, importadinha da Holanda. Serra foi comparado a um tio dela, “que só ligava para dar notícias ruins”.
Marina Silva, a terceira colocada, é considerada pela cantora fraquinha (fisicamente, claro!), chega dá vontade de dar vitamina pra presidência ficar mais forte. A cantora iniciou o espetáculo lamentando a desclassificação do Corinthians e também citou Ciro Gomes. “Puxaram o tapete dele”.
http://www.pimentanamuqueca.com.br/?tag=rita-lee
Cidade menores lideram casos de dengue
Um mapeamento nas cidades com mais de 100 mil habitantes na Região Metropolitana de Campinas (RMC) aponta que municípios menores têm mais casos de dengue do que os maiores na proporção de cada grupo de 100 mil moradores.
Um exemplo é Hortolândia com 205.856 moradores e 318 casos para cada grupo de cem mil habitantes. “A população precisa ajudar e fazer a parte dela”, disse o coordenador de zoonoses de Hortolândia, Paulo Mancuso. A dona de casa Orozina Silva é um exemplo de quem combate à dengue no Jardim Amanda. Ela limpa tudo em seu quintão e não permite o acúmulo de água limpa, o que facilita a reprodução das larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Mas no bairro dela muitos moradores jogam lixo e entulho em locais proibidos, facilitando a proliferação do Aedes.
Já Campinas tem mais de 1 milhão de habitantes e 984 casos de dengue. Pelo grupo de cada 100 mil, a metrópole tem 92,4 casos.Santa Bárbara d´Oeste também tem índice alto de casos da doença. Com 200 mil moradores, o município tem 321 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. Sumaré tem 258 casos por grupo de 100 mil e Americana 142.
Um exemplo é Hortolândia com 205.856 moradores e 318 casos para cada grupo de cem mil habitantes. “A população precisa ajudar e fazer a parte dela”, disse o coordenador de zoonoses de Hortolândia, Paulo Mancuso. A dona de casa Orozina Silva é um exemplo de quem combate à dengue no Jardim Amanda. Ela limpa tudo em seu quintão e não permite o acúmulo de água limpa, o que facilita a reprodução das larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Mas no bairro dela muitos moradores jogam lixo e entulho em locais proibidos, facilitando a proliferação do Aedes.
Já Campinas tem mais de 1 milhão de habitantes e 984 casos de dengue. Pelo grupo de cada 100 mil, a metrópole tem 92,4 casos.Santa Bárbara d´Oeste também tem índice alto de casos da doença. Com 200 mil moradores, o município tem 321 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. Sumaré tem 258 casos por grupo de 100 mil e Americana 142.
Rio Preto confirma 10ª morte por dengue
A Secretaria de Saúde de Rio Preto confirmou ontem o décimo óbito por dengue no município. A vítima é a dona de casa Selma Farah, 74 anos. Ela sofria de doença pulmonar crônica e era dependente de oxigênio havia oito anos. A idosa morreu por volta das 4h de sexta-feira, na Santa Casa, após sofrer uma parada cardiorres- piratória. No Parque Industrial, bairro onde a dona de casa morava, são 1.402 registros da doença, o que representa 13,6% do total de casos (10.258 desde janeiro) e três mortes.
Segundo o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, Luciano Lourenção, a secretaria tem procurado atender todos os pedidos de bloqueio. “Tentamos, na medida do possível, atender toda a população. Às vezes, não conseguimos fazê-lo imediatamente devido à alta demanda.”
Lourenção afirma que realizar a retirada dos criadouros ou o bloqueio depois da confirmação do caso não evita o óbito. “A própria família pode fazer a retirada dos criadouros. Não é preciso esperar o agente. Impedir que os resíduos acumulem água é mais importante que a nebulização. O veneno não é a solução.” No caso do Parque Industrial, os trabalhos de bloqueio já foram finalizados, de acordo com a assessoria da pasta. Os agentes realizaram arrastão e nebulizaram a área.
Segundo o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, Luciano Lourenção, a secretaria tem procurado atender todos os pedidos de bloqueio. “Tentamos, na medida do possível, atender toda a população. Às vezes, não conseguimos fazê-lo imediatamente devido à alta demanda.”
Lourenção afirma que realizar a retirada dos criadouros ou o bloqueio depois da confirmação do caso não evita o óbito. “A própria família pode fazer a retirada dos criadouros. Não é preciso esperar o agente. Impedir que os resíduos acumulem água é mais importante que a nebulização. O veneno não é a solução.” No caso do Parque Industrial, os trabalhos de bloqueio já foram finalizados, de acordo com a assessoria da pasta. Os agentes realizaram arrastão e nebulizaram a área.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Poderia ser em São Paulo, foi em Berlim

Lindo!!! Esse é um ótimo exemplo prá moçada que batalha por pistas prá ciclistas em São Paulo. Aconteceu em Berlim, ontem. Alguns ciclistas espalharam pontos de tinta em um dos cruzamentos mais movimentados da cidade. Depois foi só esperar os carros, biclicletas e caminhões colorirem a rua em alguns segundos.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Repúdio a Revista Veja
Repúdio a Revista Veja (Matéria: Farra da Antropologia oportunista)Compartilhar
Os Espertalhões e a Veja
Acabei de ler o artigo da veja "A Farra da Antropologia Oportunista" e fiquei estarrecida com a forma bem articulada e ordenada de encobrir verdades, explicitar meias palavras e escancarar depoimentos – escolhidos a dedo – de supostas autoridades discursivas.
Como antropóloga e jornalista percebo, como muitos de vocês, o caráter declaradamente parcial da linha editorial da revista, que de fato não pretende se apresentar como um meio de comunicação que ponha em discussão os dois ou mais lados de uma questão. Sua pretensão é a da formação de opinião a partir de um posicionamento parcial, enfático e carregado de uma expressividade de "dona da verdade", baseada na longa data de existência e, para grande parte do público que a lê, na suposta seriedade de seus artigos – já que não podemos chamar de matéria jornalística escritos tão escancaradamente opinativos como os deste periódico.
Até aí nada de errado, já que a revista se declara abertamente opinativa, não escondendo portanto sua parcialidade. Escrevo, no entanto, a fim de percebermos a forma como a revista pega cada uma das informações e cuidadosamente as seleciona para ir além da opinião e distorcer, omitir e comprometer o posicionamento ético que supostamente acalenta. Começando com as autoridades discursivas citadas – Mércio Pereira Gomes e Eduardo Viveiros de Castro – que demonstram um olhar não só reconhecidamente parcial com relação ao processo de fortalecimento de identidades étnicas no país, como tiveram suas frases escolhidas a dedo para corroborar com uma perspectiva de "originalidade cultural" e de deslegitimação do processo de regularização de territórios indígenas – se é que foram mesmo frases deles, pois o Viveiros de Castro já desmentiu a presença de qualquer fala sua no artigo.
Por outro lado, o artigo explicita meias verdades, ao citar no box "índio bom é índio pobre", o caso de um grupo que, por "culpa" da Funai, teria perdido a oportunidade de vender seu território, em troca de 1 milhão de reais para cada família. Ora, sabemos que, por lei as terras indígenas são propriedade da União e de posse coletiva dos Guarani, sendo inalienáveis, o que evidentemente – mas não tão evidentemente no artigo – impossibilita qualquer tipo de negociação. Por outro lado, ficou explícita a perspectiva preconceituosa como foi caracterizada a liderança do grupo, que segundo a revista é "casada com um caminhoneiro (branco), tem carro, tv, computador, faz compras no supermercado" – fiquei pensando se ela seria mais poupada se fizesse compras em alguma vendinha local.
São tantas as meias verdades, que parece difícil numerar todas. Temos, por exemplo, o momento em que são citados os Anacé (CE), como grupo que faz macumba por achar que seria indígena, o que o artigo trata de declarar como um erro, já que se trataria de um "culto africano". Omitindo, de forma perspicaz, o fato de que os grupos indígenas ao longo dos anos não viveram envoltos em uma bolha cultural, mas estabeleceram relações – de forma enfática naquela região – com populações de origem africana, do que derivaram formas culturais ampliadas, englobando a realidade religiosa dessas pessoas.
Curiosamente, ao citar os laudos antropológicos, segundo a Veja elaborados "sem nenhum rigor científico e com claro teor ideológico de uma esquerda que ainda insiste em extinguir o capitalismo, imobilizando terras para a produção", se depõe de forma criminosa – que seria melhor ressaltada através de um processo movido pela ABA – contra o trabalho de profissionais que têm no rigor científico sua base de ação, desmerecendo processos reflexivos multidisciplinares, que vão além da antropologia, englobando saberes não só das ciências sociais, como também históricos, geográficos, ambientais e jurídicos, para citar apenas algumas das disciplinas envolvidas na feição do documento.
Os ataques foram bem alimentados com informações cuidadosamente embaralhadas – como a de englobar em um mesmo percentual (77,6%) as terras indígenas, quilombolas, assentamentos e reservas florestais, como de áreas improdutivas (e o montante sobe para 90,6% quando incluem cidades e infraestrutura). Fiquei me perguntando o que, afinal, seria o que o artigo chama de "território para produção e desenvolvimento". Porque produtivas as terras indígenas, quilombolas e os assentamentos também são, como temos centenas de exemplos. E até mesmo em áreas de preservação, onde está crescendo a consciência de um manejo sustentável para as famílias que tiram seu sustento das florestas. Afinal, para quem se geraria renda com o que foi definido como "agronegócio" pela veja? A grandes conglomerados empresariais? A mega empresários que pouco ou nada trazem em troca para o país, além de seus nomes divulgados na lista dos mais ricos do mundo (e o que afinal isso contribui para a vida dos brasileiros???)
A Veja parte de uma imoralidade ética e ofensiva não só às comunidades tradicionais, antropólogos e indigenistas como também ao próprio jornalismo.
Um olhar preconceituoso,tanto do que seria as comunidades tradicionais e assentados rurais quanto da perspectiva de desenvolvimento, que pelo que pude ver se refere a uma visão elitista e antiquada, destinada a negócios que gerem renda para a pequena parcela de privilegiados economicamente. Desmerecendo inclusive a crescente onda de valorização pela comunidade internacional do trabalho familiar e do comércio responsável, que incentiva a produção local e o manejo tradicional de recursos naturais.
Beira a vergonha a forma escancarada como se ataca os personagens apresentados na matéria, e como se transforma uma reivindicação que, evidentemente, tem também seu caráter político, em uma estratégia de "espertalhões", para se apossarem de terras que poderiam estar nas mãos produtivas do "agronegócio". Uma jogada de mestre desta revista, que transforma a reivindicação de grupos tradicionais em um simples jogo por dinheiro, e que coloca os "cidadãos brasileiros" como vítimas de índios, quilombolas e assentados – que, pelo visto, não são brasileiros, e muito menos cidadãos.
Kelly Oliveira, Associada da ABA, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE
PARA SABER MAIS: http://www.abant.org.br/
Fonte da imagem: http://www.arteyfotografia.com.ar/4196/fotos/46000/
Os Espertalhões e a Veja
Acabei de ler o artigo da veja "A Farra da Antropologia Oportunista" e fiquei estarrecida com a forma bem articulada e ordenada de encobrir verdades, explicitar meias palavras e escancarar depoimentos – escolhidos a dedo – de supostas autoridades discursivas.
Como antropóloga e jornalista percebo, como muitos de vocês, o caráter declaradamente parcial da linha editorial da revista, que de fato não pretende se apresentar como um meio de comunicação que ponha em discussão os dois ou mais lados de uma questão. Sua pretensão é a da formação de opinião a partir de um posicionamento parcial, enfático e carregado de uma expressividade de "dona da verdade", baseada na longa data de existência e, para grande parte do público que a lê, na suposta seriedade de seus artigos – já que não podemos chamar de matéria jornalística escritos tão escancaradamente opinativos como os deste periódico.
Até aí nada de errado, já que a revista se declara abertamente opinativa, não escondendo portanto sua parcialidade. Escrevo, no entanto, a fim de percebermos a forma como a revista pega cada uma das informações e cuidadosamente as seleciona para ir além da opinião e distorcer, omitir e comprometer o posicionamento ético que supostamente acalenta. Começando com as autoridades discursivas citadas – Mércio Pereira Gomes e Eduardo Viveiros de Castro – que demonstram um olhar não só reconhecidamente parcial com relação ao processo de fortalecimento de identidades étnicas no país, como tiveram suas frases escolhidas a dedo para corroborar com uma perspectiva de "originalidade cultural" e de deslegitimação do processo de regularização de territórios indígenas – se é que foram mesmo frases deles, pois o Viveiros de Castro já desmentiu a presença de qualquer fala sua no artigo.
Por outro lado, o artigo explicita meias verdades, ao citar no box "índio bom é índio pobre", o caso de um grupo que, por "culpa" da Funai, teria perdido a oportunidade de vender seu território, em troca de 1 milhão de reais para cada família. Ora, sabemos que, por lei as terras indígenas são propriedade da União e de posse coletiva dos Guarani, sendo inalienáveis, o que evidentemente – mas não tão evidentemente no artigo – impossibilita qualquer tipo de negociação. Por outro lado, ficou explícita a perspectiva preconceituosa como foi caracterizada a liderança do grupo, que segundo a revista é "casada com um caminhoneiro (branco), tem carro, tv, computador, faz compras no supermercado" – fiquei pensando se ela seria mais poupada se fizesse compras em alguma vendinha local.
São tantas as meias verdades, que parece difícil numerar todas. Temos, por exemplo, o momento em que são citados os Anacé (CE), como grupo que faz macumba por achar que seria indígena, o que o artigo trata de declarar como um erro, já que se trataria de um "culto africano". Omitindo, de forma perspicaz, o fato de que os grupos indígenas ao longo dos anos não viveram envoltos em uma bolha cultural, mas estabeleceram relações – de forma enfática naquela região – com populações de origem africana, do que derivaram formas culturais ampliadas, englobando a realidade religiosa dessas pessoas.
Curiosamente, ao citar os laudos antropológicos, segundo a Veja elaborados "sem nenhum rigor científico e com claro teor ideológico de uma esquerda que ainda insiste em extinguir o capitalismo, imobilizando terras para a produção", se depõe de forma criminosa – que seria melhor ressaltada através de um processo movido pela ABA – contra o trabalho de profissionais que têm no rigor científico sua base de ação, desmerecendo processos reflexivos multidisciplinares, que vão além da antropologia, englobando saberes não só das ciências sociais, como também históricos, geográficos, ambientais e jurídicos, para citar apenas algumas das disciplinas envolvidas na feição do documento.
Os ataques foram bem alimentados com informações cuidadosamente embaralhadas – como a de englobar em um mesmo percentual (77,6%) as terras indígenas, quilombolas, assentamentos e reservas florestais, como de áreas improdutivas (e o montante sobe para 90,6% quando incluem cidades e infraestrutura). Fiquei me perguntando o que, afinal, seria o que o artigo chama de "território para produção e desenvolvimento". Porque produtivas as terras indígenas, quilombolas e os assentamentos também são, como temos centenas de exemplos. E até mesmo em áreas de preservação, onde está crescendo a consciência de um manejo sustentável para as famílias que tiram seu sustento das florestas. Afinal, para quem se geraria renda com o que foi definido como "agronegócio" pela veja? A grandes conglomerados empresariais? A mega empresários que pouco ou nada trazem em troca para o país, além de seus nomes divulgados na lista dos mais ricos do mundo (e o que afinal isso contribui para a vida dos brasileiros???)
A Veja parte de uma imoralidade ética e ofensiva não só às comunidades tradicionais, antropólogos e indigenistas como também ao próprio jornalismo.
Um olhar preconceituoso,tanto do que seria as comunidades tradicionais e assentados rurais quanto da perspectiva de desenvolvimento, que pelo que pude ver se refere a uma visão elitista e antiquada, destinada a negócios que gerem renda para a pequena parcela de privilegiados economicamente. Desmerecendo inclusive a crescente onda de valorização pela comunidade internacional do trabalho familiar e do comércio responsável, que incentiva a produção local e o manejo tradicional de recursos naturais.
Beira a vergonha a forma escancarada como se ataca os personagens apresentados na matéria, e como se transforma uma reivindicação que, evidentemente, tem também seu caráter político, em uma estratégia de "espertalhões", para se apossarem de terras que poderiam estar nas mãos produtivas do "agronegócio". Uma jogada de mestre desta revista, que transforma a reivindicação de grupos tradicionais em um simples jogo por dinheiro, e que coloca os "cidadãos brasileiros" como vítimas de índios, quilombolas e assentados – que, pelo visto, não são brasileiros, e muito menos cidadãos.
Kelly Oliveira, Associada da ABA, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE
PARA SABER MAIS: http://www.abant.org.br/
Fonte da imagem: http://www.arteyfotografia.com.ar/4196/fotos/46000/
terça-feira, 4 de maio de 2010
Ficha Limpa não valerá para esta campanha
Os deputados podem até votar esta semana, no plenário da Câmara, o chamado projeto Ficha Limpa — que impede a candidatura de condenados pela Justiça —, embora ainda sejam grandes as resistências. Mas as novas regras só deverão valer mesmo para as eleições municipais de 2012. Pelo menos é esse o entendimento que prevalece hoje no Congresso.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse ontem que, mesmo que o projeto seja aprovado esta semana, não haverá tempo de as regras serem aplicados na eleição de outubro. Antes contrário à proposta, Vaccarezza diz que, agora, há condições de aprovar o projeto devido às mudanças feitas pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), relator do novo texto, apresentado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ).
— O governo vai ficar distante, não é tema para dar orientação (de governo). O projeto está bastante adequado e deve ser votado ainda esta semana.
Mas as regras só valem para 2012 — disse Vaccarezza.
Ele explicou que, apesar de algumas interpretações jurídicas em contrário, a avaliação é de que, para valerem em 2010, as regras precisariam ter sido aprovadas um ano antes, ou seja, em setembro de 2009.
Condenados por júri poderiam recorrer Mesmo depois de mudanças já feitas no projeto de origem popular, que vetava candidaturas de todos os políticos condenados pela Justiça em primeira instância, ainda são grandes as resistências à proposta. O PT, que era radicalmente contra o texto apresentado inicialmente pelo deputado Índio da Costa (DEMRJ), mudou de ideia depois que Cardozo assumiu a relatoria do projeto, mas não garante todos os votos. O mesmo acontece em outros partidos.
A negociação feita por Cardozo, que prevê a possibilidade de os condenados por um júri colegiado recorrerem a instância superior para tentar suspender a inelegibilidade, foi bem recebida. Mas há quem defenda outras mudanças no texto, para garantir a aprovação.
Entre elas, a exigência de que, nos casos de crimes eleitorais, a condenação seja em segunda instância para impedir a candidatura. O argumento é o de que, nos tribunais regionais eleitorais, pode haver perseguição política.
Os que estão contrários ao projeto trabalham para que haja um esvaziamento do plenário hoje, quando o projeto deve entrar em pauta. Eles são contra, mas não querem expor essa posição no painel eletrônico de votação.
REPORTAGEM PUBLICADA EM O GLOBO
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse ontem que, mesmo que o projeto seja aprovado esta semana, não haverá tempo de as regras serem aplicados na eleição de outubro. Antes contrário à proposta, Vaccarezza diz que, agora, há condições de aprovar o projeto devido às mudanças feitas pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), relator do novo texto, apresentado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ).
— O governo vai ficar distante, não é tema para dar orientação (de governo). O projeto está bastante adequado e deve ser votado ainda esta semana.
Mas as regras só valem para 2012 — disse Vaccarezza.
Ele explicou que, apesar de algumas interpretações jurídicas em contrário, a avaliação é de que, para valerem em 2010, as regras precisariam ter sido aprovadas um ano antes, ou seja, em setembro de 2009.
Condenados por júri poderiam recorrer Mesmo depois de mudanças já feitas no projeto de origem popular, que vetava candidaturas de todos os políticos condenados pela Justiça em primeira instância, ainda são grandes as resistências à proposta. O PT, que era radicalmente contra o texto apresentado inicialmente pelo deputado Índio da Costa (DEMRJ), mudou de ideia depois que Cardozo assumiu a relatoria do projeto, mas não garante todos os votos. O mesmo acontece em outros partidos.
A negociação feita por Cardozo, que prevê a possibilidade de os condenados por um júri colegiado recorrerem a instância superior para tentar suspender a inelegibilidade, foi bem recebida. Mas há quem defenda outras mudanças no texto, para garantir a aprovação.
Entre elas, a exigência de que, nos casos de crimes eleitorais, a condenação seja em segunda instância para impedir a candidatura. O argumento é o de que, nos tribunais regionais eleitorais, pode haver perseguição política.
Os que estão contrários ao projeto trabalham para que haja um esvaziamento do plenário hoje, quando o projeto deve entrar em pauta. Eles são contra, mas não querem expor essa posição no painel eletrônico de votação.
REPORTAGEM PUBLICADA EM O GLOBO
terça-feira, 27 de abril de 2010
De volta
É tanta a corrupção neste país, que eu tinha desistido do blog. Comecei a sentir náuseas por tanta nojeira. Mas vou retomar, agora. Haveremos que resistir!!! Risos. E vamos lá.
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